Informação à População - Praga das Palmeiras

Esta informação pretende alertar e facultar informação para um problema de fitossanidade pública. A praga das palmeiras é provocada por um inseto em expansão em Portugal. Não afeta nem o ser humano nem os animais. Atua exclusivamente sobre as plantas.

O Escaravelho da Palmeira (Rhynchoporus ferrugineus Olivier) é atualmente um dos insetos mais nocivos para as palmeiras em todo o mundo, provocando geralmente a sua morte.

Infelizmente, e apesar de todos os cuidados, esta praga já chegou a Montemor-o-Novo. Nos últimos dias observou-se nas palmeiras existentes na Praça Dr. Miguel Bombarda (conhecida como Largo das Palmeiras) a presença do escaravelho da palmeira.

Face ao presente cenário, e como forma de tentar controlar esta praga e minimizar os danos que possam ainda vir a ocorrer, a Câmara Municipal vai realizar, nos próximos dias, e recorrendo a empresa especializada, algumas intervenções nas palmeiras existentes no espaço público (oito na Praça Dr. Miguel Bombarda e duas na Escola Conde Ferreira).

Na Praça Dr. Miguel Bombarda, as ações que se irão realizar contemplam o obrigatório abate de duas palmeiras infetadas e já mortas, que apresentam risco para os transeuntes e permanecem como local de atividade e foco de dispersão do inseto. As restantes seis serão alvo de uma limpeza e posterior pulverização com inseticida apropriada ao controlo da praga. Quanto às palmeiras da Escola Conde Ferreira que, face à proximidade com o Largo são também fonte de preocupação, serão pulverizadas e monitorizadas, uma vez que a limpeza foi já efetuada este ano pelos serviços da autarquia.

Atendendo à gravidade da situação, que poderá, em pouco tempo, dizimar a grande maioria das palmeiras existentes em Montemor-o-Novo, a Câmara Municipal solicita a colaboração e compreensão para um problema que é de todos. Assim, caso verifique a existência, em espaços privados, de algum dos sintomas enumerados abaixo, deverá contactar a Divisão de Ambiente e Serviços Urbanos da Câmara Municipal (t. 266 898100, ext. 306).

Os munícipes, deverão também realizar ações de prevenção/monitorização nas palmeiras que possuam no seu espaço exterior, sob pena de contribuírem, caso não o façam, para a disseminação de uma praga que, já de si, é difícil eliminar. As ações que cada um puder tomar no sentido de controlo da praga, resultarão na diminuição do potencial propagativo do inseto em benefício de todos.

SINTOMAS

-Folhas desprendidas da coroa e caídas no chão;

- Orifícios e galerias na base das folhas, podendo conter larvas e casulos;

- Coroa desguarnecida no topo ou com um aspeto achatado pelo abatimento das folhas
centrais que amarelecem e secam;

- Amálgama de fibras cortadas e húmidas com um cheiro fétido.

MEIOS DE LUTA

-Deteção de palmeiras infestadas;

- Destruição cuidadosa das palmeiras;

- Deteção de insetos com armadilhas (não colocar junto às palmeiras, uma vez que poderão servir para atrair os insetos, caso não os haja);

- Tratamentos fitossanitários (devem ser realizados por pessoas ou entidades devidamente credenciadas para o efeito);

- Devem evitar-se podas na palmeira, principalmente nos períodos em que o inseto está mais ativo (março a novembro).

Entidades competentes a quem deve ser transmitida a informação sobre as ocorrências da infestação:

Divisão de Ambiente e Serviços Urbanos – T. 266890100 cmmontemor(at)cm-montemornovo.pt
Direção Regional de Agricultura e Pescas do Alentejo – T. 266757800 (ext. 210 ou 208)
ds.agricultura.pesca(at)drapal.min-agricultura.pt